O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)  apura a contratação de funcionários “fantasmas” no gabinete do parlamentar.

Mais de 20 pessoas e sete empresas também tiveram os sigilos quebrados.

O MPRJ está apurando o esquema de rachadinha no gabinete do parlamentar, é o segundo filho do presidente Jair Bolsonaro que está sendo investigado pela prática criminosa.

O senador Flávio Bolsonaro (Patriotas) também é investigado pelo MPRJ por cometer o mesmo crime. 

Segundo investigações, 26 pessoas e sete empresas tiveram os sigilos quebrados por terem participação no crime. 

O MPRJ apurou que os assessores comissionados no gabinete, não cumpriam o expediente no local e nem em casa. 

A investigação foi aberta em julho de 2019. O MPRJ pediu a quebra dos sigilos para saber se a contratação desses funcionários fantasmas foi ou não um instrumento utilizado pelo vereador para desviar salários.

A movimentação acima da capacidade financeira cadastrada, além de transferências atípicas, segundo o documento, podem configurar indícios do crime de lavagem de dinheiro 

Em nota, a defesa do vereador Carlos Bolsonaro afirmou que “a aquisição do imóvel localizado na Tijuca já foi objeto de análise pelo MP no ic 3191 e foi arquivado em 2005, após análise das informações financeiras que demonstravam a compatibilidade com os rendimentos à época”.

Também diz o texto que “a quantia utilizada em 2009, para pagamento de uma despesa pessoal, é absolutamente compatível com os rendimentos do vereador, assim como os valores devidamente declarados a Justiça Eleitoral no ano de 2020”.

A nota afirma que “com relação ao relatório do Coaf, a defesa não teve acesso a tais informações para verificar o seu conteúdo. No entanto, o vereador permanece à disposição para prestar qualquer tipo de esclarecimento as autoridades”.

 

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