Investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid por ter agido como lobista da Precisa Medicamentos, o empresário Marconny Faria presta depoimento nesta quarta-feira, 15.
Durante a sessão, Faria negou ter sido lobista e disse que a condução coercitiva foi desnecessária.
“Nunca me envolvi em compra de vacinas. No início da pandemia, fui sondado para assessorar juridicamente e tecnicamente a Precisa em uma licitação de testes rápidos”, disse.
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“Se eu fosse um lobista, eu seria um péssimo lobista. Jamais fui capaz de transformar minhas relações sociais em contratos com resultados milionários”, citou Marconny.
Em algum momento o empresário diz que foi chamado para depor na CPI por ter sido citado, e não intimidado, e que compareceu por conta própria no Senado. No entanto foi confrontado por Omar Azziz (PSD-AM) por não ter comparecido na data anterior.
Segundo ele, as empresas o procuram por ele ser de Brasília e “conhecer o cenário”.
“Para uma pessoa que não está acostumado a viver algo assim eu tive um colapso nervoso e físico. Tive que me preparar muito fisicamente e psicologicamente pra estar aqui. Sobretudo por não ter feito nada de errado”, justificou Faria.
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