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Após justiça suspender licitações, vereadores saem em defesa do ‘puxadinho’ da Câmara de Manaus

Na segunda-feira, 20, foi realizada a primeira sessão plenária na Câmara Municipal de Manaus (CMM), após a decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) que suspendeu a obra de R$ 32 minhões para a contrução de anexo. Os vereadores da base governista, maioria na CMM, usaram a tribuna para enaltecer o presidente da casa legislativa, atacatar os parlamentares que conseguiram a descisão na Justiça e pedir que a obra seja realizada. 

O vereador Diego Afonso (PSL) e o vereador Rauzinho (PSDB) discursaram a favor da construção do anexo.

Para Rauzinho, a obra entraria para a história. “Eu queria muito mesmo que na placa do novo complexo tenha o novo de todos os vereadores, eu quero estar nessa história, eu quero estar nesta placa como o vereador que apoiou o aumento para a Câmara no futuro, mesmo que eu não esteja mais aqui. Quero contar para os meus filhos e netos que eu contribuí para o crescimento da CMM”, declarou o vereador Rauzinho.

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O parlamentar Diego Afonso aplaudiu a obra. “O pensamento de um, dois, três vereadores, a maioria desta casa. Parabéns à vossa exelência pela ousadia. Nem licitado foi, o anexo amanhã será um presente para a cidade de Manaus. O projeto será gerido da melhor forma porque faço parte da mesa diretora e iriei acompanhar cada centavo”, disse o vereador Diego Afonso. 

Em seu discurso, Rodrigo Guedes (PSC) declarou que a casa precisa dialogar sobre o ‘puxadido da CMM’. “Não defender a obra do prédio seria oportunismo e se defender que se construa é certo? Eu não consigo compreender isso, não são R$ 2 milhões de reais, são R$ 32 milhões. As pessoas lá fora estão passando uma das maiores dores da história. Eu faço um apelo, vamos discurtir isso. Nós temos que ouvir o clamor da população, tenho certeza que 100% os moradores de Manaus estão contra, essa luta não é minha, o recurso é do povo”, disse. 

Os vereadores Capitão Carpê Andrade (Republicanos) cobrou o reconhecimento de que ele também é contra.

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