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CPI Pandemia: “Existia plano para evitar lockdown”, diz advogada Bruna Norato sobre acusações contra a Prevent Senior

Em depoimento na CPI da Covid na manhã desta terça-feira, 28, a advogada Bruna Morato, representante dos médicos que elaboraram um dossiê contra a Prevent Senior, disse que se sentiu ameaçada após a divulgação pela imprensa das denúncias dos médicos, em abril. Ela relatou que, depois desse momento, seu escritório foi invadido por uma “quadrilha muito bem estruturada”.

A advogada se sentiu “assustada” durante a sessão, sendo questionada pelos senadores presentes.

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Bruna Morato citou os nomes que vinham assessorando o governo federal e o papel de cada um: Anthony Wong, toxicologista, era responsável por desenvolver um “conjunto medicamentoso atóxico”; Nise Yamaguchi, especialista em imunologia, disseminaria informações sobre resposta imunológica; e Paolo Zanotto, virologista, falaria sobre o vírus de forma mais abrangente. A Prevent Senior fez um “pacto” para colaborar com essas pessoas.

Morato disse aos senadores que respeita a Prevent por se tratar de uma das maiores operadoras de saúde do país, que tem um plano específico voltado para idosos, “com uma ideologia muito bonita de levar atendimento de qualidade a essa população”.

A depoente também afirmou que no início da pandemia, o diretor da Prevent Pedro Batista Jr. tentou se aproximar do então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que havia criticado a empresa após várias mortes por Covid-19 no hospital Sancta Maggiore, em São Paulo.

Mesmo sem o aval do então ministro da Saúde, a Prevent teria fechado uma “aliança” com um grupo de médicos que assessoravam o governo federal, “totalmente alinhados com o Ministério da Economia”.

“Existia um interesse do Ministério da Economia para que o país não parasse. Existia um plano para que as pessoas pudessem sair às ruas sem medo”, denunciou Bruna, que ressalvou nunca ter ouvido o nome do ministro Paulo Guedes nas conversas.

Advogada afirmou que os médicos da Prevent Senior não tinham autonomia para retirar medicamentos do kit Covid ou pedir exames para os pacientes. Segundo a advogada, a empresa punia com demissão os profissionais que descumprissem a orientação de prescrever o conjunto de medicamentos sem eficácia.

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