O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prestou depoimento, na noite de quarta-feira, 4, à Polícia Federal (PF) no inquérito que apura suposta interferência na corporação.
O depoimento ocorreu no Palácio do Planalto, o presidente respondeu a perguntas do delegado Leopoldo Soares Lacerda, da Polícia Federal.
Bolsonaro disse que não interferiu na PF. Ele alega que pediu para o ex-ministro Sergio Moro trocar o diretor-geral, Maurício Valeixo, por falta de interlocução. Segundo ele, não havia qualquer insatisfação ou desconfiança com Valeixo.
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O presidente teria confirmado ainda que sugeriu que Moro nomeasse Alexandre Ramagem para o cargo. Ele alega que a escolha seria em razão da competência e confiança construída ao longo do trabalho de segurança pessoal durante a campanha eleitoral de 2018.
Bolsonaro disse à PF que Moro concordou com a indicação, mas teria que ocorrer só após a indicação do ex-ministro da Justiça à vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
O depoente alegou ainda que nunca teve a intenção de interferir na PF ou obter informações sigilosas ao sugerir a troca.
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