O Grupo Norte de Comunicação tem entrevistado toda segunda e sexta-feira os pré-candidatos ao Governo do Amazonas e ao Senado Federal nas eleições de 2022. Nesta segunda-feira, 15, o entrevistado do dia no Programa Agora é Amazonino Mendes (assista à íntegra da entrevista logo abaixo).
Amazonino Armando Mendes tem 82 anos, é advogado e sinalizou que poderá se filiar ao Partido União Brasil. Foi Senador, prefeito de Manaus em três mandatos, e governador também em três mandatos. Em 2020 foi candidato à prefeitura de Manaus pelo partido Podemos.
Segundo o cientista político Afrânio Soares, o principal desafio do ex-governador é conquistar o eleitorado no interior do Amazonas.
Eduardo Braga
Sobre a possível aliança política para as eleições 2022 com pré-candidato Eduardo Braga, Amazonino falou que ainda não há nenhum acerto político. Porém, afirmou que tem um respeito mútuo com Braga.
“O tempo dirá. O Eduardo [Braga] me apoiou na campanha da prefeitura [de 2020]. Nos respeitamos mutuamente. Em nossos encontramos discutimos problemas técnicos e administrativos, já que ambos estão muito preocupados com o destino do Estado”, disse.
Aliança Política
Sobre as possíveis alianças políticas, Amazonino afirmou que está analisando e que terá uma nova equipe.
“Eu modestamente venho de duas eleições em que fui derrotado. Eu estou fazendo revisão, analisando, não apenas porque teria sido derrotado. A gente percebe que precisa se integrar mais, organizar uma equipe nova”, comentou.
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Segurança
O pré-candidato falou que se for eleito irá trazer o ex-prefeito de Nova York, nos EUA, Rudolph Giuliani, para ajudar na segurança no Estado.
“A segurança está um caos. Rudolph Giuliani era a pessoa certa para resolver esse assunto [tráfico de drogas]. O que está faltando é tecnologia de inteligência, não existe aqui no Amazonas nem no Brasil. Chegamos ao um ponto em que há um poder paralelo no Estado”, declarou.
UEA
Amazonino lamentou a situação da obra inacabada da cidade Universitária e afirmou que é dever do Estado acomodar os estudantes que vêm para capital estudar na UEA.
“É um absurdo, jogaram dinheiro fora, enganaram o povo. É lamentável a situação da Cidade Universitária. A cidade universitária foi uma proposta mirabolante, inviável, que está lá nos escombros, milhões jogados fora. É só pegar e acomodar o estudante do interior. A Universidade do Estado do Amazonas tinha até um curso de ciência política, a minha intenção era fazer uma revolução no meu estado através dos jovens. Eu queria que a UEA fosse uma universidade da Amazônia”, explicou.
Abaixo, você assiste à integra da entrevista com o pré-candidato, durante o Programa Agora.
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