O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou nesta segunda-feira, 28, sua exoneração do cargo, após polêmica envolvendo vazamento de áudio.
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“Não me despedirei, direi até breve”, diz ministro da Educação em rascunho de carta endereçada a Bolsonaro
Ribeiro estava desde julho de 2021 no comando do MEC e pediu exoneração nesta segunda após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.
Antes mesmo da reunião, Bolsonaro já tinha sido convencido por aliados a remover o ministro em razão do desgaste político.
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Ribeiro é alvo de um inquérito da Polícia Federal (PF) e do Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitas de favorecimentos a pastores na distribuição de verbas do Ministério da Educação (MEC).
A suspeita de favorecimento surgiu após o jornal “Folha de S.Paulo” divulgar uma gravação na qual o ministro diz repassar verbas do ministério para municípios indicados por dois pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Os pastores a que o ministro se refere no áudio são: Gilmar Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil Cristo Para Todos (Conimadb), e Arilton Moura, ligado à Assembleia de Deus.
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