Com o objetivo de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o suposto escândalo de corrupção no Ministério da Educação, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já conseguiu reunir 26 das 27 assinaturas necessárias.  

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O presidente da Comissão de Educação (CE), Marcelo Castro (MDB-TO), ainda não assinou a relação.

Para assinar, Castro disse que, primeiramente, quer ouvir o ministro interino da Educação, Victor Godoy, e também o ex-ministro Milton Ribeiro, pivô do escândalo do MEC.

Para ele, a medida é “um remédio amargo, mas necessário”.

A fala foi motivada pela ausência dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que também foram convocados a participar da comissão.

“O que nós queremos é esclarecer os fatos. O que nos compete é que os recursos públicos realmente cumpram sua função na sociedade, para nós termos uma educação de melhor qualidade. Pelo menos ele, o presidente do FNDE, veio aqui e prestigiou nossa comissão.”, concluiu. 

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Sem esclarecimento 

Durante a Comissão de Educação, os senadores da oposição presentes avaliaram o depoimento do presidente do Fundo Nacional Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte, como sendo pouco esclarecedor. 

Eles afirmam que o entendimento até o momento é “marchar para uma CPI”.

FNDE 

Na Comissão, Marcelo Lopes defendeu o ex-ministro Milton Ribeiro e negou qualquer envolvimento ou influência dos pastores na liberação de recursos para municípios. 

“Milton Ribeiro tem a minha mais elevada estima. Acredito na conduta dele. Acredito que terceiros usaram o nome dele, e o meu, eventualmente, para se gabaritar ou fazer lobby sem a nossa autorização”, disse.

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