O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aprovou na terça-feira, 9, com ressalvas as contas de campanha de Ciro Gomes (PDT) à Presidência em 2018, e determinou a devolução de R$ 348,8 mil aos cofres públicos, por inconsistências nas contas apresentadas.

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As contas foram aprovadas por maioria, havendo divergências somente quanto ao montante a ser restituído.

Ao fim, prevaleceu o entendimento do ministro Alexandre de Moraes, que votou pela devolução de valor menor que os R$ 590 mil sugeridos pelo relator, ministro Sergio Banhos.

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A divergência se deu em torno de gastos com honorários advocatícios, doações de campanha por pessoa física estrangeira e despesas com hospedagem e fretamento de aeronave, informou o TSE.

O único a votar pela desaprovação das contas foi o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, que na terça, 9, participou de sua última sessão plenária no comando da Justiça Eleitoral.

Ainda que com as ressalvas, as contas de Ciro Gomes foram aprovadas “tendo em vista a ausência de vícios graves e o fato de não ter havido empecilhos à verificação das irregularidades da movimentação financeira da campanha”, informou o TSE, em nota.

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