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Texto preliminar do Orçamento de 2023 é aprovado em Brasília

Escolha dos líderes para as comissões começa nesta semana e segue durante fevereiro - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Escolha dos líderes para as comissões começa nesta semana e segue durante fevereiro - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Senadores e deputados da Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovaram o Relatório Preliminar do Orçamento de 2023 na manhã desta quarta-feira (30).

Conforme a Agência Brasil, as emendas apresentadas foram rejeitadas pelos membros da comissão.

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O texto aprovado foi apresentado pelo governo de Jair Bolsonaro e ainda pode ser modificado.

Ainda não há data para que o relatório final seja analisado e aprovado pela CMO e, a partir daí, siga para votação no plenário do Congresso Nacional.

Preliminar do Orçamento de 2023

Conforme o texto do relator geral, senador Marcelo Castro (MDB-PI), as projeções de receita e de despesa totalizam R$ 5,2 trilhões.

São R$ 143,5 bilhões destinados ao orçamento de investimento das estatais e R$ 5 trilhões aos orçamentos fiscal e da seguridade social.

A meta para o déficit primário do governo central em 2023 foi fixada em R$ 65,9 bilhões na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, o equivalente a 0,6% do PIB.

No Projeto de Lei do Orçamento Anual (PLOA) do próximo ano, a previsão é que o resultado primário do governo central seja um pouco menor do que a meta da LDO (R$ 63,7 bilhões).

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Na avaliação do senador, a proposta para o Orçamento de 2023 tem recursos insuficientes para políticas públicas em áreas sociais, como habitação, saneamento básico, educação e saúde.

O parlamentar destacou que o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva tem trabalhado para aprovar a chamada PEC da Transição, que busca assegurar recursos ao programa Auxílio Brasil.

O relatório aponta que, no âmbito do Ministério da Educação, ações de natureza discricionárias sofreram significativas diminuições na proposta orçamentária para 2023, algumas com reduções superiores a 50%.

Já a estimativa para habitação social terá R$ 82,3 milhões, uma redução de 93,2% se comparado com o proposto para 2022 (R$ 1,2 bilhão).

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