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Espumante e celular na mão: como foram as 9 horas de voo de Bolsonaro até o Brasil

Bolsonaro tirou fotos e vídeos com apoiadores durante o voo - Foto: Reprodução/Twitter@crisdemarchii e @tucumamidias4

Bolsonaro tirou fotos e vídeos com apoiadores durante o voo - Foto: Reprodução/Twitter@crisdemarchii e @tucumamidias4

O voo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil foi acompanhado de expectativa, reflexões e teve início com uma taça de espumante na mão.

Os detalhes da viagem foram publicados no O Globo pelo jornalista Eduardo Graça.

Na quarta-feira (29) à noite, ainda em Orlando, o ex-presidente e três acompanhantes foram os últimos a entrarem no avião “Harry Potter”, da Gol. Ao ser reconhecido, Bolsonaro ouviu aplausos.

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Na viagem, o ex-presidente praticamente não desgrudou do celular. Pausa apenas para o jantar servido com frango e nhoque, com queijo e parmesão.

Bolsonaro também aproveitou para dormir até pouco tempo antes do desembarque em Brasília.

Fotos, sorrisos e perguntas

Antes do embarque em Orlando, Bolsonaro posou para fotos sorridente ao lado de simpatizantes.

O ex-presidente abraçou crianças, beijou mulheres, ouviu pacientemente eleitores, inclusive funcionários brasileiros de companhias aéreas.

Nem tudo foram flores no embarque, uma vez que a imprensa presente o questionou sobre as joias sauditas e se pretendia liderar oposição ao governo Lula.

“Vocês [repórteres] falaram muito de mim nas eleições, [e] agora…”, declarou Bolsonaro

Em seguida, ele informou que não conversaria com jornalistas do GLOBO e da Folha de S.Paulo na viagem de volta a Brasília.

Lounge e joias

No espaço entre a imigração e o embarque, o ex-presidente se refugiou em uma área isolada no lounge do terminal, de onde deu apenas uma única entrevista, para a CNN Brasil.

Um dos três assessores de viagem, o assessor especial Sergio Rocha Cordeiro informou que Bolsonaro só “faz entrevistas ao vivo”, pois “se não for assim, vocês [imprensa] distorcem [aquilo que ele diz]”.

À CNN Brasil, Bolsonaro citou as joias. Disse não ver ilegalidade alguma nas tentativas de liberar o material.

“A gente tentou recuperar [as joias] por ofício, não na mão grande. Era tudo pro acervo do presidente da República”, argumentou.

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Durante a entrevista, o novo presidente de honra do PL disse que vai à Polícia Federal na próxima quarta-feira (5), após ter sido indiciado, para dar explicações.

Sobre o terceiro estojo, avaliado em cerca de R$ 500 mil, declarou que deve entregá-lo ao Tribunal de Contas da União ainda nesta sexta-feira (31).

“Está à disposição. Não foi surrupiado. Pra que vou usar um relógio de mais de R$ 200 mil? Jamais usaria”, disse à CNN.

No voo de volta ao Brasil, Bolsonaro usou no pulso um relógio modelo simples da Casio.

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