O deputado estadual Leleco Pimentel (PT) limpou, nesta terça-feira (29), o microfone utilizado por Jair Bolsonaro (PL) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no dia anterior.
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O ex-presidente participou de cerimônia em que recebeu o título de cidadão honorário do Estado.
A oposição reagiu e afirmou que caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tivesse utilizado o microfone, tal feito não seria necessário, já que o petista tem “bafo de cachaça”, o que bastaria para a higienização.
“Gostaria de promover uma higienização desse microfone tão importante cujas palavras são de vida, mas que ontem (segunda-feira) foram infectados pela boca imunda e suja daquele que promoveu morte no Brasil”, disse Leleco durante sessão ordinária da Assembleia.
Em perfil da rede social, o parlamentar disse que o microfone havia sido “contaminado por inverdades”.
“Em MG, rejeitamos títulos de cidadão honorário e repudiamos o discurso proferido na ALMG. O microfone, contaminado por inverdades de alguém que causou danos ao país, agora foi higienizado”, escreveu.
A atitude foi respondida pelo deputado Adriano Alvarenga (PP), que pediu uma “questão de ordem” para comentar o “teatrinho”, como ele classificou a atitude de Leleco.
“É engraçado que o deputado traz o álcool aqui para limpar o microfone. Ainda bem que não foi o Lula que falou ontem, porque se fosse nem ia precisar. Só com bafo de cachaça já esterilizada o microfone”, disse.
Homenagem a Bolsonaro
Bolsonaro foi condecorado com o título de cidadão honorário de Minas Gerais pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
A honraria foi concedida ao ex-presidente em 2019, por meio de um requerimento do deputado estadual Coronel Sandro (PL), mas a cerimônia da solenidade não havia sido marcada até a última semana.
O homenageado da sessão foi Bolsonaro, mas quem roubou a cena durante a solenidade foi o governador.
Durante a cerimônia na Assembleia, apoiadores do ex-presidente pediram para que Zema deixasse o Novo e se filiasse ao PL, partido do ex-chefe do Executivo.
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