O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a posição do Brasil contra o embargo dos Estados Unidos em relação a Cuba, classificando-o como ilegal.
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Para Lula, o país tem sido defensor de uma “governança global mais justa”.
“O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo”, disse o presidente, durante discurso na Cúpula do G77 + China, realizada em Havana neste sábado. “Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até hoje é vítima de um embargo econômico ilegal.”
A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprova todos os anos um texto denunciando os efeitos negativos da política americana e pedindo o fim do embargo.
A medida não tem, porém, efeito vinculante. O Brasil se posicionava a favor da resolução desde que foi apresentada pela primeira vez, em 1992.
Contudo, sob a presidência de Jair Bolsonaro, em 2019, o país se opôs à condenação, rompendo uma tradição diplomática de apoio à resolução pedindo o fim do bloqueio.
No ano, apenas Estados Unidos, sob Donald Trump, e Israel votaram da mesma maneira que o Brasil.
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