A importação de cosméticos, cigarros, e produtos similares fabricados por empresas que utilizem animais para experimentos ou testes em seus produtos pode ser proibida no Brasil.

É o que pretende o Projeto de Lei (PL) de nº033/21 que foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.

A autoria da proposta é do deputado federal Célio Studart (PV-CE), que é autor de outros três textos que versam sobre o assunto. 

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O deputado argumenta que já existem métodos de testagem alternativos, e, por isso, o uso de animais pode ser dispensado.

Neste ano, testagens de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes em animais foram proibidas pelo Governo por meio de uma resolução do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Segundo ela, passaram a ser proibidos testagens em itens dessas categorias que tenham em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já comprovadas cientificamente.

No caso de fórmulas novas, sem evidência de segurança ou eficácia ainda comprovadas, a norma estabelece a obrigatoriedade do uso de métodos alternativos ao uso de animais e reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), ligado ao MCTI.

Nesse sentido, o PL 4033/21 aumenta essa proibição para produtos fabricados em outros países e importados pelo Brasil, ao impedir que entrem no País. 

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