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STF julga omissão do Congresso sobre preservação da Amazônia

Amazônia

STF julga ação que busca saber se houve omissão do Congresso Federal na regulação de lei que envolve preservação de biomas brasileiros - Foto: Polícia Federal/divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar temas importantes nesta semana com 13 processos pautados. Uma das discussões envolve a proteção da Amazônia, Pantanal e outros biomas brasileiros.  

Na sessão marcada para esta semana, os magistrados analisam a Ação Direta de Inconstitucionalidade e Omissão (ADO) 63.  

Na ADO 63, a Procuradoria Geral da República (AGO) alega que os parlamentares do Congresso Federal erraram em não regulamentar o artigo 225 da Constituição Federal.  

O instrumento jurídico trata da preservação do meio ambiente, e da utilização de recursos da Amazônia, da Mata Atlântica, da Serra do Mar, do Pantanal mato-grossense e da Zona Costeira.  

A PGR argumenta que a não regulamentação do artigo impossibilita a preservação dos biomas. O relator do processo, marcado para ser avaliado na quarta-feira (24), é o ministro André Mendonça.  

Acidentes aéreos  

O Supremo também vai avaliar a pauta sobre os acidentes aéreos envolvendo a Aeronáutica. A Procuradoria-Geral da República contaria uma lei criada em 2014 que brecou o resultado das investigações a respeito das tragédias relacionadas às aeronaves. 

A Lei 12.970/2014 determinou o sigilo das investigações realizadas por militares das Forças Aéreas. A PGR alega que as apurações são essenciais para a responsabilização dos culpados. 

“Trata-se de dados que dizem respeito a pessoas atingidas por acidentes e incidentes aéreos, a seus familiares e às funções institucionais desses órgãos. A proibição legal de acesso suprime o direito de defesa garantido constitucionalmente”, sustenta a PGR na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5667, em tramitação desde 2017 no STF. 

A ação aguarda julgamento na próxima sessão plenária, na quarta-feira (24).  

Ministério Público  

Nove processos desta semana envolvem a atuação do Ministério Público. Grande parte das ações foi proposta pela Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol). 

A pauta envolve alegações de que o MP invade a competência das polícias Civil e Federal.  

A ação tem como autores o Psol, autor da proposta, PL, PSL e a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis. 

Concursos Públicos 

Também será analisado o Recurso Extraordinário 766304, o qual discute o prazo para nomeação de aprovados em concurso público. Por tramitar em Repercussão Geral, o resultado vai ser parâmetro no Poder Judiciários e administrações públicas em todo país.  

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