O governo federal anunciou nesta segunda-feira (8) o investimento de R$ 500 milhões em programas para o desenvolvimento científico e tecnológico na Amazônia.
Dessa forma, a região receberá recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT) para o Programa Pró-Amazônia e o Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome.
Além disso, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, fez o anúncio durante a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), em Belém (PA).
“Estamos reafirmando o compromisso em produzir mais conhecimento científico, mais inovação e usar nossas melhores capacidades para o enfrentamento dos desafios contemporâneos e para a construção de um futuro melhor para o Brasil e para o mundo. Isso passa, necessariamente, pela Amazônia”, disse Luciana.
A ministra explicou que o FNDCT destinará R$ 160 milhões para apoiar a infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica na região amazônica dentro do Pró-Amazônia.
Consequentemente, esses recursos financiarão a recuperação, atualização e criação de laboratórios, acervos científicos, históricos e culturais, além de coleções biológicas.
Além disso, o FNDCT alocará R$ 110 milhões para projetos prioritários fora das capitais dos estados amazônicos.
Ainda no Pró-Amazônia, o governo investirá R$ 150 milhões em inovação empresarial nas áreas de bioeconomia, cidades sustentáveis, descarbonização, transformação digital, economia digital, restauração florestal, transporte e monitoramento ambiental.
Por fim, a ministra destacou que o objetivo “é apoiar projetos que solucionem gargalos científicos e tecnológicos, fortalecendo as cadeias socioprodutivas baseadas na biodiversidade brasileira”.
“Queremos desenvolver produtos, processos, tecnologias e serviços que agreguem e retenham valor, melhorando a qualidade de vida das populações e aumentando a eficiência produtiva”, concluiu.
Editais
A ministra anunciou dois editais do Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome, totalizando R$ 184,2 milhões.
Os editais visam desenvolver soluções tecnológicas para a bioeconomia e sistemas agroalimentares, um destinado a Instituições de Ciência e Tecnologias (ICTs) e outro a empresas brasileiras, públicas ou privadas.
“Queremos melhorar a qualidade de vida das populações, promovendo a inclusão e aumentando a eficiência produtiva”, destacou a ministra Luciana Santos.
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