O senador Randolfe Rodrigues (AP), líder do governo no Congresso, sugeriu mais restrições a armas no país, após o atentado contra Donald Trump.
Segundo Randolfe, o ataque serve como um exemplo para o Brasil restringir a venda e o uso de armas.
O senador informou que pretende incluir armas e munições na lista de produtos submetidos ao imposto seletivo.
Conhecido como “imposto do pecado”, é um dos temas da reforma tributária aprovada pela Câmara na semana passada. Agora o texto será analisado pelo Senado Federal.
Para Randolfe, o mecanismo que impõe taxação mais alta em itens nocivos à saúde ou ao meio ambiente desestimula o consumo.
Além disso, Randolfe argumenta que o atentado contra um político aliado dos bolsonaristas reforça a necessidade de aumentar os impostos sobre armas e intensificar o controle sobre sua circulação no país.
“O atentado contra Trump é um atentado contra a democracia, facilitado pela venda liberada de armas nos Estados Unidos. O Senado precisa incluir armas e munição no imposto seletivo na regulamentação da reforma tributária para dificultar a venda no Brasil”, afirmou Randolfe ao Globo News.
Anteriomente, a direita na Câmara dos Deputados obteve o apoio do centro e excluiu armas e munições da lista do imposto seletivo.
Assim, esses itens continuam sujeitos apenas à alíquota geral, que tem um teto de 26,5%.
Ataque a Trump
Durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde tiros foram disparados em sua direção.
O autor dos disparos, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto por agentes de segurança. O incidente está sendo investigado como tentativa de assassinato.
Segundo o FBI, Crooks agiu sozinho e o motivo ainda não foi determinado.
Finalmente, Randolfe disse nas redes sociais neste domingo (14) ter sido vítima de fake news e desmentiu que tivesse defendido o atirador.
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