A Venezuela fechou novamente sua fronteira com o Brasil. A passagem entre os dois países, que havia sido reaberta por volta das 7h55 desta segunda-feira (29), foi novamente bloqueada cerca de uma hora depois.

De acordo com informações do G1, militares da Guarda Nacional Bolivariana informaram que a ordem para fechar a fronteira novamente veio de autoridades superiores. Eles recolocaram os cones que impedem a passagem na área fronteiriça.

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As tendas utilizadas pelos militares também foram reposicionadas no local por volta das 9h. A fronteira havia sido fechada na última sexta-feira (26) devido às eleições presidenciais que ocorreram no domingo (28).

Após o novo fechamento, dois veículos foram autorizados a entrar na Venezuela por volta das 9h, uma situação diferente do fim de semana, quando nenhuma passagem foi permitida. Outros carros, que foram barrados, permanecem parados na fronteira.

No entanto, após o novo bloqueio, dois veículos receberam permissão para entrar na Venezuela por volta das 9h, algo que não aconteceu no fim de semana, quando nenhuma passagem foi liberada. Outros carros permanecem retidos na fronteira.

Durante a madrugada, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que Nicolás Maduro venceu a eleição realizada no domingo (28). A oposição, liderada por Edmundo González, questiona o resultado.

Discurso de Maduro na Venezuela

Em discurso após o anúncio do CNE, Maduro declarou vitória e elogiou o sistema eleitoral da Venezuela, afirmando que os resultados foram auditados e revisados.

No domingo, venezuelanos em Pacaraima, na fronteira do Brasil, e em Boa Vista, se manifestaram contra Maduro de forma pacífica. Eles tomaram o marco da fronteira e gritaram palavras de ordem pedindo a saída do presidente.

Em Boa Vista, manifestantes migrantes tomaram a avenida Castelo Branco, no bairro São Vicente, para protestar contra Nicolás Maduro. O ato pacífico foi acompanhado pela Polícia Militar.

Protestos também ocorreram em outras cidades brasileiras. Na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo (SP), centenas de migrantes participaram de uma manifestação em defesa da democracia e clamando por liberdade.

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