Nesta terça-feira (30), o chanceler de Nicólas Maduro, Yvan Gil, fez uma publicação em agradecimento ao Partido dos Trabalhadores (PT), em que o presidente Lula participa.
Na postagem, Yvan agradeceu ao partido pelo reconhecimento do trabalho do poder eleitoral e também dos resultados que demonstram a soberania dos venezuelanos nas urnas.
“O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral que apontou a vitória do presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela.”
Trecho da nota enviada pela Executiva Nacional do PT.
Confira a publicação na íntegra:
En nombre del Presidente @NicolasMaduro, agradecemos al PT, partido gobernante de Brasil, por sus cálidas felicitaciones con motivo del proceso electoral del domingo. Apreciamos el reconocimiento al trabajo del poder electoral y los resultados que evidencian la soberanía del… pic.twitter.com/Mt9HpxPEkL
— Yvan Gil (@yvangil) July 30, 2024
Silêncio de Lula sobre a vitória de Maduro
A nota do PT que reconhece a reeleição de Maduro gerou “desconforto” entre políticos petistas moderados que consideraram o ato “desnecessário” e “precipitado”, de acordo com o G1.
Esse sentimento se deveu a antecipação da nota antes de qualquer posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou de uma manifestação oficial do governo.
“O governo brasileiro saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração. Reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados. Aguarda, nesse contexto, a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito.”
Nota do Ministério das Relações Exteriores.
Eleições na Venezuela
As eleições na Venezuela não passaram dispercebidas pelo mundo. Além dos protestos dos próprios venezuelanos, líderes de países como Argentina, Peru, Uruguai, Costa Risca e Guatemala manifestam o desejo por mais transparência nos resultados.
De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), Nicolás Maduro venceu com 51,2% dos votos contra Edmundo González Urrutia, que ficou com 44% dos votos.
Contudo, a líder da oposição, María Corina Machado, contradiz o resultado das eleições e já declarou González como o presidente da Venezuela. Segundo Corina, Maduro teve 2.759.256 votos, enquanto Edmundo venceu com 6.275.180.
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