O ministro da Defesa das Forças Armadas da Venezuela, Vladimir Padrino López, reafirmaram “absoluta lealdade e apoio incondicional” ao ditador Nicolás Maduro. A declaração aconteceu em meio a protestos da oposição contra sua reeleição para um terceiro mandato.
Contudo, Maduro tomará posse para um novo mandato de seis anos em 10 de janeiro de 2025.
Em discurso na TV, Padrino afirmou que Maduro foi “legitimamente reeleito pelo poder popular e proclamado pelo Poder Eleitoral para o período presidencial 2025-2031”.
Ele também mencionou que o país enfrenta uma tentativa de golpe de Estado, “forjado novamente por fascistas da direita extremista apoiada pelo império norte-americano”
Segundo o chefe das Forças Armadas da Venezuela, os protestos registrados nesses dois dias no país são atos de terrorismo promovidos por estrutura internacional para desacreditar o processo eleitoral, que resultou na vitória de Maduro.
De acordo com o Ministério Público venezuelano, há 759 pessoas presas, 48 policiais feridos e um membro da Guarda Bolivariana morto por arma de fogo.
Já a organização não governamental venezuelana Foro Penal calcula que forças governamentais tenham matado seis manifestantes desde segunda-feira (29).
Por fim, o chefe militar pede que a população “não caia em provocações nem manipulações que fomentem a violência e a intolerância”.
Com informações da Agência Brasil
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