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TCU vai determinar se Lula precisa devolver relógio de ouro

Presidente Lula é julgado por TCU por causa de relógio de ouro. -Foto: Reprodução/Instagram @lulaoficial

Presidente Lula é julgado por TCU por causa de relógio de ouro. -Foto: Reprodução/Instagram @lulaoficial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ser julgado nesta quarta-feira (7) pelo Tribunal de Contas da União (TCU). 

O tribunal vai decidir se o presidente precisa devolver o relógio de ouro que ganhou de uma fabricante francesa em 2005, ano do seu primeiro mandato.

O relógio da marca Cartier Santos Dumont é avaliado em R$ 60 mil, porque foi feito de ouro branco 18 quilates e prata 750. 

Além disso, tem uma coroa arrematada com uma pedra safira azul.

O motivo do julgamento é porque Lula ganhou o presente em 2005, mas foi somente em 2016 que o TCU decidiu sobre a devolução dos presentes ganhados pelos atuais chefes do executivo.

Atualmente, o presidente do Brasil (seja ele quem for) só pode ficar com um presente ganhado, se o valor do objeto for considerado personalíssimo e de baixo valor.

O tema causa divergência de opinião entre os ministros, já que pelo menos um deles vota a favor de Lula e outro contra. 

Ao todo, nove ministros ocupam as cadeiras do TCU, mas apenas oito deles podem votar, já que o presidente, Bruno Dantas, só vota em caso de desempate.

Durante a sessão os magistrados podem apresentar argumentos diversos, como:

Motivo do embate sobre o presente

A ação foi após o ex-presidente Jair Bolsonaro precisar devolver as jóias sauditas recebidas e as armas que ganhou dos Emirados Árabes Unidos.

No entanto, Bolsonaro recebeu os presentes em 2021, cinco anos após a decisão do TCU.

Mesmo assim, o deputado da oposição Sanderson (PL-RS) pediu para que o tribunal determine que Lula devolva o relógio.

A área técnica do TCU acredita que o presidente não precisará devolver o relógio

O processo foi pautado em maio, mas foi adiado após um pedido de vista por 60 dias.

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