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Supremo Tribunal da Venezuela valida reeleição de Maduro

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Ataque hacker e fraude marcam pós-eleição na Venezuela - Foto: Luis Robayo/ AFP.

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, frequentemente acusado de favorecer o governo chavista, validou a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato de seis anos.

Essa decisão ocorreu após três semanas de incerteza, levantadas por denúncias de fraude feitas por Edmundo González Urrutia, candidato da oposição e representante de María Corina Machado, que está inabilitada.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro vencedor com 52% dos votos, em comparação aos 43% obtidos por González Urrutia. No entanto, o CNE não forneceu detalhes do processo de apuração, alegando que o sistema foi hackeado.

“Esta sala certifica de forma inquestionável o material eleitoral pericial e valida os resultados da eleição presidencial de 28 de julho de 2024, emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral, onde o cidadão Nicolás Maduro Moros foi eleito presidente da República Bolivariana da Venezuela para o período constitucional 2025-2031. Assim se decide”, dizia a sentença lida por Caryslia Rodríguez, presidente do tribunal.

González Urrutia contesta o resultado, afirmando que obteve mais de 60% dos votos. Apesar disso, o TSJ ordenou ao CNE que publique os “resultados definitivos” das eleições, sem solicitar uma revisão detalhada. A oposição, por sua vez, declarou que considerará a decisão do tribunal “nula”.

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*Com informações da AFP News

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