Durante um ato realizado no dia 7 de setembro, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), manifestantes expressaram sua insatisfação com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), por não ter pautado o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A manifestação teve como foco principal o pedido de impeachment de Moraes, mas acabou por destacar Pacheco como um dos alvos das críticas.
Sem a previsão de instauração de um processo de impeachment, Rodrigo Pacheco foi chamado de “covarde” pelos participantes do ato.
O impeachment de um ministro do STF requer que o Senado inicie e julgue o processo por crimes de responsabilidade, e a ausência de movimentação nesse sentido gerou descontentamento entre os manifestantes.
Insatisfações e declarações:
A deputada federal Bia Kicis (PL) anunciou que mais de 150 deputados federais assinaram um pedido de impeachment, que será entregue à Câmara nesta segunda-feira (9).
Ela também afirmou que 31 senadores apoiam a iniciativa para a remoção do ministro do STF.
Durante o ato, a deputada Julia Zanatta (PL) criticou duramente Rodrigo Pacheco, afirmando: “Por causa de um covarde nós estamos aqui hoje, e o nome dele é Rodrigo Pacheco. Não pode o poder de decisão ficar na mão desse homem.”
O deputado Nikolas Ferreira (PL) também se manifestou, alegando que Pacheco “escolheu a covardia.”
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