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Lula defende cautela na exploração de potássio no Amazonas

Lula destaca cautela na exploração de potássio e necessidade de autossuficiência em fertilizantes - Foto: Reprodução

Lula destaca cautela na exploração de potássio e necessidade de autossuficiência em fertilizantes - Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (11), durante entrevista à Norte FM o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que o governo deve realizar estudos científicos aprofundados antes de explorar recursos como o potássio na região amazônica.

O presidente garantiu que a exploração de potássio no Amazonas só avançará se não causar impactos ambientais significativos na região. Caso a exploração represente riscos para a Amazônia, o governo considerará alternativas em outras áreas do país.

“Eu não conheço especificamente a reserva de potássio no estado do Amazonas, mas posso te garantir que se tiver e for fácil de explorar, sem causar impacto a sociedade, vai ser explorada. Se a exploração demandar impacto na Amazônia aí vai ser mais difícil porque temos que discutir, temos que analisar e ver se não existe a possibilidade de pegar potássio em outras regiões sem causar impacto significativo na Amazônia”, afirmou o presidente.

Lula ainda disse que existe a necessidade urgente de o Brasil se tornar autossuficiente em fertilizantes.

O presidente observou que a agricultura brasileira historicamente não priorizou a produção local de fertilizantes devido à facilidade de importação.

Contudo, com a atual crise global, exacerbada pelos conflitos envolvendo Rússia e Ucrânia, ele afirmou que o Brasil precisa garantir sua independência na produção agrícola para assegurar uma terra mais produtiva e melhorar a qualidade da produção.

Licença ambiental para o projeto Potássio Autazes

O Governo do Amazonas concedeu em abril, a primeira licença ambiental para o Projeto Potássio Autazes.

A concessão da licença ocorreu após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) derrubar a decisão da juíza Jaiza Fraxe, que havia impedido o avanço do licenciamento ambiental para a extração mineral de potássio na região.

O governo estadual estima que o projeto pode criar mais de 17 mil empregos diretos e indiretos no estado quando estiver totalmente em operação.

Apesar da autorização, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) haviam recomendado a suspensão do licenciamento, destacando preocupações ambientais e sociais.

A Mina de Silvinita, parte do projeto, promete se tornar a maior mina de potássio do país, impulsionando significativamente a economia local.

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