Em entrevista à Rádio Norte FM do Amazonas nesta quarta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu um presente inusitado: o “Viagra Regional”, um item típico da região. A entrega do presente provocou uma risada do presidente.
O apresentador Valter Frota, conhecido como “tiozão”, revelou que utiliza o produto e o recomendou amplamente.
“Tem um negócio muito interessante aqui, presidente, que é o ‘Viagra regional’. O tiozão utiliza, só para deixar claro para o senhor. O ‘Viagra regional’ vai chegar aí nas suas mãos e o tiozão utiliza e recomenda também para todo o Brasil”, disse.
O presidente, curioso, perguntou sobre os ingredientes do produto, que incluem Guaraná, Catuaba, Ginseng e Mirantã, e brincou: “Olha, se isso for verdade e funcionar, eu posso vender isso no mundo inteiro. Posso vender para os presidentes”.
Assista:
Lula concede entrevista à Rádio Norte FM
Na manhã desta quarta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma entrevista exclusiva à Rádio Norte FM, onde abordou as estratégias do governo para enfrentar a seca e as queimadas no Amazonas.
Na entrevista, Lula reiterou a criação de uma “autoridade climática” e anunciou o envio de uma Medida Provisória (MP) sobre emergência climática ao Congresso Nacional.
“O nosso objetivo é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas a partir de um plano nacional de enfrentamento aos efeitos climáticos extremos”, destacou.
Além disso, o presidente também abordou a questão da BR-319 e assegurou que a discussão sobre a obra continuará em Brasília de forma séria.
Lula mencionou que governadores, senadores, deputados e ministros serão convocados para garantir que a construção não comprometa o meio ambiente. Especialistas também serão envolvidos para encontrar soluções que preservem a floresta.
Posteriormente, Lula destacou que o governo realizará estudos científicos detalhados antes de considerar a exploração de recursos como o potássio na região amazônica.
O presidente garantiu que a exploração só prosseguirá se não houver impactos ambientais significativos. Caso contrário, o governo buscará alternativas em outras partes do país.
“Eu não conheço especificamente a reserva de potássio no estado do Amazonas, mas posso te garantir que se tiver e for fácil de explorar, sem causar impacto a sociedade, vai ser explorada. Se a exploração demandar impacto na Amazônia aí vai ser mais difícil porque temos que discutir, temos que analisar e ver se não existe a possibilidade de pegar potássio em outras regiões sem causar impacto significativo na Amazônia”, concluiu.
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