O presidente Lula se reuniu com os chefes dos Três Poderes, nesta terça-feira (17), para discutir ações de combate às queimadas nas florestas do Brasil. Durante o discurso, o presidente afirmou que, na perspectiva dele, algumas ocorrência pareciam ser incêndios criminosos.
Lula citou sua visita em três comunidades na Amazônia em que na volta encontrou vários focos de fogo, “dando impressão que foi feito aquilo para ver que estavam colocando fogo mesmo, não queriam esconder da gente”.
São Paulo e Rio de Janeiro foram citados pelo presidente no que diz respeito ao processo de punição contra possíveis suspeitos de cometerem incêndios em áreas florestais.
Policiais Civis de alguns estados têm dado queixas sobre a prisão de cidadãos e, logo mais, o suspeito é solto sem qualquer investigação realizada, afirmou Lula.
Ainda na reunião, o presidente admitiu que o Brasil não estava 100% preparado para cuidar da atual crise climática que o país sofre.
Lula fala sobre ato de 7 de setembro
“Possivelmente isso seja por causa da COP30, pela performance que o Brasil tem na discussão ambiental no mundo inteiro, talez isso seja por interesse político. A gente não sabe e não pode acusar. Mas que há suspeita [de incêndios criminosos], há“, confirmou Lula.
Somado a isso, o presidente também se referiu ao ato de 7 de setembro, realizado na Avenida Paulista, tendo como organizador o Silas Malafaia e a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“É importante dizer para vocês que uma pessoa importante na convocação do ato em setembro, na Avenida Paulista, falou ‘Vamos botar fogo no Brasil’ ou ‘O Brasil vai pegar fogo’, algo assim. A mim, parece muita anormalidade, algumas coisas são corriqueiras (…), mas algo me cheira de oportunismo de alguns setores tentando criar confusões nesse país“, afirmou Lula.
Além disso, Lula falou que também busca autorizações para realizar investigações sobre os possíveis incêndios criminosos, cumprir inquéritos, interrogar e exercer a lei.
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