O plenário do Senado Federal aprovou o requerimento para realizar uma sessão de debates temáticos sobre a recente proibição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao chamado “chip da beleza“.
A Anvisa suspendeu a manipulação, comercialização, propaganda e uso de implantes hormonais injetáveis de gestrinona, hormônio derivado da testosterona, que são conhecidos popularmente como “chips da beleza”.
O Senado ainda não definiu quando acontecerá a sessão para debater sobre a proibição.
O requerimento aprovado no Senado tem o senador Jorge Seif (PL) como autor. Ele enfatizou a necessidade de uma análise mais detalhada e inclusiva sobre a proibição do implante, com participação de profissionais da saúde como médicos, especialistas, além de pacientes e também representantes civis.
Para Jorge Seif, embora a meninda da Anvisa tenha fundamentos na proteção da saúde pública, a proibição pode “descontinuar tratamentos legítimos e prejudicar pacientes que dependem desses implantes para condições específicas”, segundo informações do Metrópoles.
A decisão da Anvisa foi baseada em estudos e relatos de complicações com o uso dos implantes. Entre os problemas do uso do chip da beleza, a Anvisa relatou o aumento de níveis de colesterol e triglicerídeos, hipertensão arterial, arritmias cardíacas e acidente vascular celebral (AVC).
Reações como crescimento excessivo de pelos em mulheres, acne, queda de cabelo, alterações na voz, agitação e insônia também foram registradas.
A Anvisa afirmou que os efeitos adversos e a ausência de comprovação científica para o suo estético foram motivos suficientes para proibir o chip da beleza.
*Com informações do Metrópoles.