A reeleição do deputado Roberto Cidade (União Brasil) à Presidência da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aconteceu nesta quarta-feira (30), durante uma reunião especial convocada, sendo o único voto contrário feito pelo irmão do prefeito reeleito de Manaus, David Almeida (Avante).

O parlamentar conseguiu ser reeleito com 22 votos favoráveis e um contrário do deputado estadual Daniel Almeida (Avante).

A Mesa Diretora do biênio 2025-2027 é composta por outros parlamentares como Adjuto Afonso (União Brasil), Joana Darc (União Brasil), Alessandra Campelo (Podemos), Sinésio Campos (PT), Felipe Souza (PRD) e entre outros, atuando em diferentes cargos.

No discurso de Roberto Cidade, o político agradeceu os votos recebidos dos parlamentares e afirmou que pretende continuar com a atuação a favor da população e do Estado do Amazonas no seu terceiro mandato.

“Eu venho, aqui, com o meu coração cheio de orgulho, de respeito, de admiração e de vontade de trabalhar pelo povo do estado do Amazonas. Hoje, nós refizermos as eleições como aconteceu também em Sergipe, que o Supremo mandou fazer novamente”, afirmou Roberto Cidade.

O presidente ainda falou que respeita as divergências com o deputado estadual Daniel Almeida, que foi o único a votar contra sua reeleição na Aleam.

“Muito obrigado, também, deputado Daniel Almeida pelo voto contrário, mas também pela postura ética e por declarar a sua posição”, revelou Roberto Cidade.

Ministro do STF determina nova eleição

Na noite da última segunda-feira (28), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin determinou a eleição para a Mesa Diretora da Aleam.

A decisão de Zanin obrigou a realização de uma nova eleição após o Partido Novo entrar com uma Ação Direta de Insconstitucionalidade (ADI).

O partido quesionou a Emenda Constitucional responsável por antecipar a votação da Mesa Diretora da Casa. Esse posicionamento do STF tem o objetivo de preservar a totatividades nos cargos legislativos. Decisões parecidas foram tomadas por outros ministros da Corte, como a suspensão das eleições das mesas diretoras das Assembleias de Pernambuco e de Sergipe.