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‘O candidato sou eu’, afirma Bolsonaro sobre eleições de 2026

Inelegível, Bolsonaro declara que é o único nome da direita para 2026 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Inelegível, Bolsonaro declara que é o único nome da direita para 2026 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou à revista Veja, em entrevista publicada nesta sexta-feira (1º), que pretende ser o principal candidato da direita nas eleições presidenciais de 2026.

Segundo Bolsonaro, ele é o único capaz de representar o grupo com chances reais de vitória.

Questionado sobre quem apoiaria nas próximas eleições, Bolsonaro destacou que se vê como o nome mais forte, mencionando que outros possíveis candidatos não têm apelo nacional.

“Falam em vários nomes, Tarcísio, Caiado, Zema… O Tarcísio é um baita gestor. Mas eu só falo depois de enterrado. Estou vivo. Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu ”, enfatizou.

Em junho de 2023, Bolsonaro foi declarado inelegível por oito anos após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerar que o ex-presidente teria cometido abuso de poder e feito uso indevido dos meios de comunicação.

A decisão foi fundamentada em uma reunião realizada com embaixadores em julho de 2022, na qual Bolsonaro criticou o sistema eleitoral brasileiro sem apresentar provas.

Durante a entrevista para a Veja, Bolsonaro voltou a contestar a decisão do TSE e declarou que pretende disputar as eleições de 2026, classificando o processo como uma “perseguição”.

“Eu pretendo disputar 2026. Não tem cabimento a minha inelegibilidade. O processo por abuso de poder político foi por ter me reunido com embaixadores antes do período eleitoral. Não ganhei um voto com isso”, afirmou.

Para tentar reverter sua situação, Bolsonaro planeja alternativas legais e conta com o apoio popular para pressionar o sistema.

“O pessoal já sabe [que é uma perseguição], mas preciso massificar isso entre a população. Depois, as alternativas são o Parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar a candidatura e o TSE que decida”, explicou.

O ex-presidente concluiu que, embora não se declare otimista, está “preparado para qualquer coisa” diante do cenário.

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