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8 de janeiro: Ministro de Lula defende anistia de envolvidos em ‘casos leves’

O ministro da Defesa, José Múcio, informou nesta quarta (24) que pediu nomes de militares que se reuniram com hacker - Foto: Antônio Oliveira/ Ministério da Defesa

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. - Foto: Antônio Oliveira/ Ministério da Defesa

O ministro da Defesa do governo Lula, José Múcio Monteiro, afirmou ser favorável à anistia das pessoas envolvidas em “casos leves” nos ataques contra as sedes dos Três Poderes, que aconteceu em 8 de janeiro de 2023.

Múcio afirmou que a anistia não deveria se estender ao ex-presidente e para aqueles que tenham atentado contra o Estado democrático, de acordo com a entrevista ao UOL News.

“Sou a favor da anistia dos casos leves”, afirmou o ministro da Defesa.

“A Constituição diz que é crime você atentar contra o Estado democrático brasileiro. Se isso for comprovado, quem atentou tem que pagar”.

Antes de defender o perdão para os envolvidos, o ministro da Defesa disse que era favorável à graduação das penas dos envolvidos nos ataques que aconteceram em 8 de janeiro. Segundo Múcio, “Não devemos politizar isso, não pode ser instrumento político”, quando houve mais de 2 mil prisões e mais de 1.400 denunciados pela Procuradoria-Geral da República.

“Eu acho que você deve graduar as penas (…) Eu sou a favor. Evidentemente, eu não sou advogado. Eu acho que quem quebrou uma cadeira não pode ser o responsável por quem fez outras coisas”, afirmou José Múcio Monteiro.

Até o momento, o projeto de lei que confere anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro está na Câmara dos Deputados. O PL ainda será votado pela Comissão de Constituição e Justiça em 29 de outubro, contudo, o presidente Arthur Lira (PL), decidiu criar uma comissão especial para que seja realizada uma análise aprofundada do texto.

Na entrevista para o portal UOL, Múcio afirmou que não está preocupado com o fim das investigações da Polícia Federal sobre os planos golpistas de Bolsonaro e seus aliados em relação às eleições de 2022.

O inquérito também mira em oficiais-generais que integram as cúpulas das Forças Armadas nos últimos anos, entre eles o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, além do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Oslen.

*Com informações do Portal do Holanda.

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