Sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff e eleito vereador em Belo Horizonte, Pedro Rousseff (PF), recebeu uma intimação da Polícia Federal, nesta terça-feira (5), para depor sobre uma doação de sua campanha durante as eleições municipais de 2024.

Foi questionada a doação feita pelo pai do vereador, que também se chama Pedro Rousseff. De acordo com os dados do portal da Justiça Eleitoral, o pai fez uma doação no valor de R$ 60,3 mil para a campanha eleitoral do filho.

No entanto, a Polícia Federal afirmou ter recebido uma denúncia anônima de que a doação teria sido feita pelo próprio candidato.

O depoimento de Pedro foi marcado para o dia 14 de novembro em Belo Horizonte, onde o petista mora.

De acordo com o sobrinho de Dilma, a doação foi feita por seu pai, como consta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele afirmou que o delegou que o entimou, que já foi secretário-executio de Segurança Pública do governo Romeu Zema (Novo), faz perseguição política.

“O delegado vasculhou minha vida inteira, de cabo a rabo e não conseguiu perceber um fato muito simples: que meu pai também se chama Pedro Rousseff. Como o delegado investiga tudo e não percebe que o CPF do doador não é o meu CPF? Estranho que esse delegado, ele foi secretário de segurança do governador Zema. Indicado na época pelo então ministro do Bolsonaro, Sergio Moro”, afirmou o vereador Pedro Rousseff.

Segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, Pedro vai processar o delegado da PF por perseguição política e também por abuso de poder.