Com o debate acalorado sobre a PEC do fim da escala 6×1, um dos principais nomes que estavam sendo cobrados nas redes sociais foi a deputada federal Tabata Amaral, que concorreu recentemente a prefeitura de São Paulo.

As discussões estão em torno da proposta de emenda à Constituição (PEC),  fundada pelo Ricardo Azevedo (PSOL) e tem como autora no Congresso a deputada Erika Hilton (PSOL), que tem como objetivo acabar com a jornada de trabalho que obriga profissionais trabalharem seis dias da semana e terem apenas um dia de descanso na semana.

A deputada Tabata Amaral foi constantemente marcada e citada no X, antigo Twitter, por ser um dos nomes que até então não tinha assinado a PEC do fim da escala 6×1.

Em resposta, nesta segunda-feira (11), a deputada afirmou que antes de assinar ou apresentar qualquer projeto, ela precisa analisar com a equipe sobre seus impactos econômicos e sociais. “É a minha forma de trabalhar e não foi diferente com a PEC contra a escala 6×1”, afirmou ela.

“Só probir a escala de trabalho 6×1 não irá resolver o problema. Precisamos pensar em incentivos para as pequenas empresas contratarem, para o tiro não sair pela culatra e esse projeto aumentar a pejotização. Precisamos também garantir que a diminuição da carga de trabalho não reduza o salário mínimo. E medir o impacto da nova escala na economia e nas relações trabalhistas.”, explicou ela.

Tabata afirmou que a atual PEC não aborda os efeitos negativos e afirmou que espera uma discussão qualificada, dando atenção a todos os setores.