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Mauro Cid esclarece omissões e contradições no STF e delação é mantida

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Cid tem colaborado com as investigações por meio de delação premiada - Foto: Reprodução/AFP.

Após três horas de audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid, considerado ajudante de ordens enquanto Jair Bolsonaro estava no poder, prestou depoimento ao ministro do STF Alexandre de Moraes nesta quinta-feira (21).

A oitiva começou às 14h, na sede do STF, e teve como objetivo escutar Mauro Cid e seu suposto envolvimento em um plano golpista para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e também o ministro Alexandre de Moraes.

Cid teria sido ouvido pela Polícia Federal (PF) em 19 de novembro, quando negou o envolvimento com a trama. No entanto, o depoimento gerou contradições e a PF considerou possíveis omissões do ex-ajudante de Jair Bolsonaro.

As contradições teriam acontecido pelo fato de Cid ter apagado dados de seu computador, que continham mensagens relacionadas ao plano de assassinato.

Com o fim da audiência, o ministro Alexandre de Moraes confirmou a validade do acordo de colaboração premiada do tenente-coronel. Caso fosse anulado, Cid perderia os benefícios da delação, mas as provas e depoimentos continuarão válidos.

Moraes considerou que Cid “esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal”.

“Assim, as informações apresentadas por Mauro Cid na colaboração seguem sob apuração das autoridades competentes.”, afirmou o STF em nota. “Na audiência no STF, Mauro Cid prestou os esclarecimentos necessários”.

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