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“Tese fantasiosa”, afirma Braga Netto sobre acusações de golpe

Braga Netto publicou uma nota no X sobre seu indiciamento - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Braga Netto publicou uma nota no X sobre seu indiciamento - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Neste sábado (23), o ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro (PL), general Walter Braga Netto, se manifestou sobre seu indiciamento pela Polícia Federal, ocorrido na última quinta-feira (21).

Em suas redes sociais, Braga Netto contestou as acusações de envolvimento em um suposto golpe de Estado e plano para assassinar figuras públicas.

Em postagem no X (antigo Twitter), o general afirmou que “nunca se tratou de golpe, e muito menos de um plano para assassinar qualquer pessoa”, questionando a criação de uma “tese fantasiosa e absurda” que circula na mídia.

A nota divulgada pela defesa de Braga Netto reforçou que o general permaneceu leal ao então presidente Bolsonaro até o final de 2022 e continua comprometido com os mesmos princípios defendidos pela administração anterior.

“[ele] foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao Presidente Bolsonaro até o fim do governo, em dezembro de 2022 e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis”, explicou a defesa.

O indiciamento de Braga Netto faz parte de uma investigação da Polícia Federal sobre uma tentativa de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a eleição de 2022.

Além do general, outras 36 pessoas, incluindo o ex-presidente Bolsonaro, foram indiciadas por suspeita de envolvimento em crimes como abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O relatório da PF aponta que uma reunião na casa de Braga Netto teria discutido ações para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também mencionou a participação de Braga Netto em uma reunião de militares, realizada em 12 de novembro de 2022, com o objetivo de impedir a posse de Lula.

A investigação continua em andamento, e a Polícia Federal apura as circunstâncias e os envolvidos nas tentativas de subverter o processo eleitoral.

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