Desde que deixou o cargo em dezembro de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro acumula três indiciamentos pela Polícia Federal (PF), sendo o mais recente relacionado à suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Nesse inquérito, Bolsonaro é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Além dele, outras 36 pessoas, incluindo o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, também foram indiciadas.

O caso está sob análise do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deve enviar a conclusão à Procuradoria-Geral da República (PGR) em breve. O desfecho é esperado para 2025.

Investigação sobre fraude em cartões de vacina

Outro inquérito envolvendo Bolsonaro é o das fraudes em cartões de vacina. Ele, Mauro Cid e mais 15 pessoas foram indiciados por participação em um esquema que teria alterado registros de doses contra a Covid-19.

O ex-presidente é acusado de associação criminosa e inserção de dados falsos. Em abril, a PGR solicitou novas investigações sobre o caso, e o parecer final ainda está pendente.

Indiciamento sobre a venda de joias sauditas

O terceiro indiciamento ocorreu em julho de 2024, relacionado à venda de joias sauditas presenteadas ao governo brasileiro e posteriormente negociadas nos Estados Unidos.

Bolsonaro foi acusado de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação indevida de bens públicos.

Assim como no caso dos cartões de vacina, a PGR ainda não decidiu se apresentará denúncia, pedirá mais diligências ou arquivará o caso.