O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e segue em recuperação sob cuidados semi-intensivos, conforme o boletim médico divulgado hoje.

De acordo com a equipe médica, Lula está lúcido, orientado, se alimentando normalmente e realizou uma caminhada pelos corredores do hospital, apresentando boa evolução pós-operatória.

Cronologia dos acontecimentos:

9 de dezembro:

  • Lula se queixou de desconforto e dor de cabeça durante uma reunião sobre emendas parlamentares com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, no Palácio do Planalto, em Brasília.
  • O presidente informa seu médico pessoal, Roberto Kalil, sobre os sintomas por volta das 15h.
  • Lula é foi encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, onde realiza exames de tomografia e ressonância magnética.
  • A equipe médica decide transferi-lo para o Hospital Sírio-Libanês em São Paulo para exames mais detalhados.

10 de dezembro:

  • Lula chegou ao Hospital Sírio-Libanês em São Paulo e é imediatamente submetido a uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma na cabeça;
  • A cirurgia dura cerca de 3 horas e ao fim é considerada bem-sucedida;
  • O primeiro boletim médico é divulgado e informa que Lula está com as funções neurológicas preservadas e sem sequelas cerebrais;

11 de dezembro:

  • Um novo boletim é divulgado, informando que Lula está com um dreno para evitar novos sangramentos e apresentava boa evolução pós-operatória;
  • A equipe médica confirmou que o presidente se recupera bem e sem complicações;
  • A equipe médica anuncia que Lula passará por um novo procedimento na manhã de 12 de dezembro para interromper o fluxo sanguíneo em uma artéria que irriga a meninge, a membrana que reveste o cérebro.

12 de dezembro:

  • Lula passou por um procedimento de embolização da artéria meníngea média, com o objetivo de evitar novos sangramentos;
  • À noite, o dreno é retirado, e o presidente apresenta uma evolução satisfatória em sua recuperação, sem complicações.

Com a continuidade do tratamento, a equipe médica destacou que o presidente deve permanecer em observação nos próximos dias, mas está estável e sem sinais de complicações.