A Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Federal investigam novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a CNN, o suposto ataque estaria previsto para o mês de janeiro e envolvia o uso de explosivos, granadas e um fuzil 50 Barrett, utilizado por atiradores de elite e com poder bélico para derrubar helicópteros.
Um inquérito foi aberto para apurar o caso. A busca neste momento é para identificar os autores, os participantes e os meios empregados nesse possível atentado.
O caso começou a ser apurado há uma semana e está sob sigilo na recém-criada Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), da PCDF, e na Diretoria de Inteligência Policial (DIP), da PF.
Outros atentados
Na última semana de 2024, a Polícia Civil do DF prendeu um homem, de 30 anos, suspeito de planejar ataques em Brasília.
O homem foi preso na Bahia após o caminhão em que estava de carona ter sido interceptado por um helicóptero da Polícia Civil.
Em novembro, um homem-bomba se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal.
Francisco Wanderley Luiz ativou explosivos no corpo e se suicidou ao lado da estátua da Justiça.
Golpe de estado
Essa não é a primeira vez que o chefe do Executivo é ameaçado de morte.
No ano passado, a Polícia Federal (PF) revelou um plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O assassinato das autoridades do poder envolvia o uso de veneno e explosivos.
A organização criminosa teria planejado o golpe de Estado após as eleições de 2022.
A ideia dos militares, segundo a PF, era colocar o plano em prática em 15 de dezembro de 2022, três dias após Lula ter sido diplomado presidente eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A operação, batizada de Contragolpe, mirou em agentes das Forças Especiais do Exército, conhecida como ´kids pretos’.
*Com informações da CNN