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Boulos move ação judicial contra Nikolas Ferreira por vídeo viral sobre Pix

Boulos move ação judicial contra Nikolas Ferreira por vídeo viral sobre Pix

Boulos move ação judicial contra Nikolas Ferreira por vídeo viral sobre Pix. Foto - Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) anunciou que entrou com uma ação judicial, nesta quarta-feira (15), contra o também deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) por espalhar fake news sobre o Pix.

A decisão ocorre após o opositor do governo publicar um vídeo viral em que fala sobre o monitoramento da Receita Federal ao Pix.

“Como todo bolsonarista, é um covarde. Fugiu do debate. Vamos ver se agora vai fugir do Oficial de Justiça”, escreveu em publicação no X.

O vídeo tem cerca de 4 minutos e, apenas no Instagram, teve mais de 391 milhões de visualizações em 24 horas.

Nikolas afirma no vídeo que o governo vigiará as movimentações dos trabalhadores informais e que a nova medida tem como único objetivo “arrecadar mais impostos” e “tirar dinheiro do seu bolso”.

O deputado ainda indicou a possibilidade de taxação do Pix em um futuro próximo. Não existe, porém, indicação do governo federal para qualquer ação neste sentido.

“O governo Lula vai monitorar seus gastos. E, não, o Pix não será taxado, mas é sempre é bom lembrar, a comprinha da China não seria taxada, mas foi. Não ia ter sigilo, mas teve. Você ia ser isento do imposto de renda, não vai”, instiga o parlamentar.

Além disso, Nikolas diz que não duvida que a taxação possa ocorrer. Ele destaca que, dessa forma, trabalhadores sofreriam com o impacto dessa medida.

Entenda as medidas sobre o Pix

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o governo estuda tomar providências criminais contra quem divulgar informações falsas sobre a nova regra do Pix.

Após onda de desinformação nas redes sociais, além de pressão de opositores, o governo decidiu suspender o monitoramento do Pix.

As novas normas saíram no Diário Oficial da União em 18 de setembro de 2024 e entraram em vigor no dia 1º de janeiro de 2025.

Além de não instituir taxa sobre o pix, a medida também passou a adotar um limite maior de movimentação para monitoramento:

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