Imagens de satélite, de Roraima, monitoradas constantemente, preocupam o Governo de Rondônia. O Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) informou que três focos de incêndio ainda estão ativos no estado, na manhã da última segunda-feira (2).
As equipes são enviadas aos locais identificados como pontos de calor. Ao confirmarem a presença de fogo, guarnições são imediatamente mobilizadas para o combate.
As equipes de bombeiros e brigadistas, com o apoio de forças de segurança, avançam para extinguir as chamas, enquanto o policiamento mantém a segurança da operação.
Até o momento, os incêndios atingiram cerca de 72 mil hectares, com um avanço diário de até 3 mil hectares. No entanto, graças à Operação Temporã, houve uma redução significativa no domingo, com uma média de 1 mil hectares queimados por dia.
A expectativa é que essa área continue diminuindo à medida que as forças de segurança intensificam suas ações no Parque Estadual de Guajará-Mirim.
Além do combate direto aos incêndios, outra frente de trabalho se concentra na investigação e prisão dos responsáveis pelos crimes ambientais. A Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO) reforçou seu efetivo na região, ampliando a fiscalização nas vias de acesso ao Parque.
A situação no Estado é tão grave que o desfile cívico de 7 de setembro foi cancelado, assim como 40 voos que passariam por Porto Velho, capital rondoniense.
Produtores rurais são afetados
Durante sessão ordinária, o deputado Laerte Gomes (PSD) destacou que, desde sua chegada a Rondônia em 1987, nunca presenciou uma situação tão grave em relação às queimadas.
“Mesmo naquele período de abertura do estado, de muitas derrubadas, queimadas, eu nunca vi uma situação tão alarmante e caótica como estamos vivenciando nos últimos dias, em toda Rondônia”, enfatizou.
Ele ressaltou que os produtores rurais são os mais afetados e afirmou que a maioria dos incêndios é provocada de forma criminosa.
“Produtores rurais de Alvorada do Oeste acabaram de me ligar, desesperados, com suas propriedades sendo queimadas, currais, cercas, barracões, até animais sendo queimados. Esses dias vivenciamos uma semana de fogo, queimando mais de 15, 20 mil hectares, levando embora o trabalho, o suor e os sonhos dos nossos produtores rurais”, argumentou Laerte.
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