Rondônia enfrenta, nesta quinta-feira (12), uma grave crise de qualidade do ar, com índices classificados como “muito ruim” e “péssimo”.
Conforme dados do aplicativo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA), as concentrações de partículas no estado variam de 88 a 168 micrômetros por metro cúbico (µg/m³).
Porto Velho, a capital, apresenta níveis de poluentes entre 95 e 103 µg/m³. Outras cidades, como Guajará-Mirim, têm índices de 124 µg/m³; Cacoal registra 88 µg/m³ e Ji-Paraná, 168 µg/m³.
Ademais, a classificação “muito ruim” ocorre quando os níveis de poluentes estão entre 75 e 125 µg/m³, enquanto “péssimo” vai de 125 a 160 µg/m³.
Contudo, na quarta-feira (11), a qualidade do ar em Rondônia superou a faixa “péssima”, com concentrações de partículas atingindo 228 µg/m³.
Seca e queimadas afetam moradores de Porto Velho
Porto Velho, em Rondônia, enfrenta uma crise causada pela estiagem e pelas queimadas. O nível do Rio Madeira chegou a 0,96 metros, o menor registrado em 60 anos.
A cidade também está coberta pela fumaça dos incêndios que afetam todo o estado. O Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) reportou 56 focos de incêndio nas últimas semanas, o que pode corresponder a centenas de frentes de fogo.
Entre domingo (8) e segunda-feira (9), Porto Velho foi classificado como o 23º município mais impactado pelos incêndios.
Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde orientou a população na sexta-feira (6) sobre como reduzir os efeitos das queimadas e do clima seco. As recomendações incluem:
- Manter-se hidratado;
- Realizar inalações com soro fisiológico;
- Umidificar o ambiente;
- Proteger os olhos; e
- Evitar o uso do fogo para queimar lixo.
O governo estadual anunciou a ampliação das medidas para minimizar os incêndios e destacou a colaboração de vários órgãos estaduais no combate às queimadas.
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