Pelo sétimo dia consecutivo, a qualidade do ar em Rondônia é classificada como “péssima”, de acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA). A principal fonte de poluição é a fumaça das queimadas intensas no estado.
Os níveis de partículas no ar variam de 69 a 273 micrômetros por metro cúbico (µg/m³). Em Porto Velho, as medições oscilam entre 153 e 164 µg/m³. Outros municípios também apresentam índices alarmantes:
- Guajará-Mirim: 208 µg/m³;
- Ji-Paraná: 173 µg/m³; e
- Cacoal: 69 µg/m³.
Com a classificação “péssimo” para índices entre 125 e 160 µg/m³, fica evidente que os níveis atuais superam a faixa crítica, exceto em Cacoal, que está na categoria “ruim”, com concentrações entre 50 e 75 µg/m³.
Ademais, o governo de Rondônia está intensificando as orientações sobre cuidados para proteger a saúde da população durante este período crítico de fumaças.
Rondônia em 5º lugar em focos de queimada no Norte
Na primeira quinzena de setembro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou que o estado ocupa a quinta posição na região Norte em termos de focos de queimadas. Esta situação impacta negativamente a qualidade do ar em Rondônia.
Além disso, o Inpe reportou mais de 57 mil focos de incêndio em todo o Brasil. Até metade do mês, Rondônia registrou 1.532 focos de incêndio. Na região Norte, o Pará lidera com 12.945 focos, seguido por Tocantins (4.700), Amazonas (4.243) e Acre (2.336).
Embora o número de focos em Rondônia seja menor do que em alguns estados vizinhos, a situação ainda é preocupante e demanda atenção urgente das autoridades e da população.
Por fim, no panorama nacional, Mato Grosso se destaca como o estado com o maior número de queimadas, com mais de 14 mil focos neste período, um aumento alarmante de 225% em comparação com o mesmo intervalo de 2023.
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