A qualidade do ar em Rondônia apresenta variações significativas nesta sexta-feira (20), conforme dados do Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA). O aplicativo categorizou a poluição em três níveis: “ruim”, “muito ruim” e “péssimo”.

Os índices de partículas no ar variam de 62 a 148 micrômetros por metro cúbico (µg/m³). Em Porto Velho, as medições estão entre 65 e 71 µg/m³. Outros municípios reportam os seguintes valores:

  • Guajará-Mirim: 100 µg/m³;
  • Ji-Paraná: 149 µg/m³; e
  • Cacoal: 62 µg/m³.

Os níveis de poluição são classificados como “ruim” para índices de 50 a 75 µg/m³, “muito ruim” para valores entre 75 e 125 µg/m³ e “péssimo” para índices de 125 a 160 µg/m³.

Além disso, é importante destacar que, na última quinta-feira (19), o SELVA avaliou a qualidade do ar em Rondônia como “péssima”.

Rondônia registra 970 prisões por crimes ambientais em 2024

Entre janeiro e 11 de setembro de 2024, o Batalhão da Polícia Ambiental de Rondônia aplicou mais de R$ 262 milhões em multas relacionadas a crimes ambientais, o que resultou em 970 prisões, das quais 42 foram por queimadas ilegais. A Polícia Militar divulgou os dados na quarta-feira (18)

O estado de Rondônia enfrentou um aumento alarmante de queimadas em 2024, com os focos de incêndio nas duas primeiras semanas de setembro três vezes superiores ao total registrado nos primeiros seis meses do ano.

Para enfrentar os incêndios florestais, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e as forças de segurança lançaram a Operação Temporã, que já resultou em diversas prisões, multas e apreensões por crimes ambientais.

As operações se concentram principalmente no Parque Estadual Guajará-Mirim e na Estação Ecológica Soldado da Borracha. Essas áreas estão em chamas há mais de dois meses. As áreas devastadas ultrapassam milhares de hectares.

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