O estado de Rondônia ainda enfrenta, nesta terça-feira (24), níveis críticos de qualidade do ar. De acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental, a poluição foi classificada como superior à categoria “péssimo”.
As concentrações de partículas no ar em várias cidades do estado apresentam variações significativas, com medições que oscilam entre 148 e 278 microgramas por metro cúbico (µg/m³). Em Porto Velho, os índices variam de 150 a 252 µg/m³. Confira os dados dos outros municípios:
- Guajará-Mirim: 252 µg/m³;
- Ji-Paraná: 209 µg/m³;
- Vilhena: 116 µg/m³;
- Cacoal: 86 µg/m³; e
- Ariquemes: 69 µg/m³.
Classificação do SELVA
Conforme os dados do aplicativo SELVA, os níveis de poluição são classificados conforme a seguinte tabela:
- “Ruim” para índices entre 50 e 75 µg/m³;
- “Muito ruim” para valores entre 75 e 125 µg/m³; e
- “Péssimo” para índices de 125 a 160 µg/m³.
Importante ressaltar que várias cidades de Rondônia excedem a classificação de “péssimo”.
Aumento alarmante nos focos de queimadas em Rondônia
Dados do “Programa Queimadas” do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que, até 18 de setembro, Rondônia registrou 8.407 focos de queimadas, o que compromete a qualidade do ar.
Desde o início de 2024, a Polícia Militar de Rondônia tem intensificado as ações contra crimes ambientais, contabilizando mais de 1.900 ocorrências. Até agora, foram 1.926 atendimentos, o que resultou em 1.429 autos de infração e a apreensão de 54.747 m³ de madeira serrada.
Por fim, o governo de Rondônia está reforçando as orientações para proteger a saúde da população diante do aumento das fumaças na região.
Com a elevação da concentração de fumaça no ar, os riscos de complicações respiratórias se tornam mais elevados. Em razão disso, é fundamental que pais e responsáveis redobrem a atenção com crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas.
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