Rondônia continua a enfrentar, nesta quarta-feira (25), níveis alarmantes de poluição atmosférica, conforme relatado pelo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental, que categorizou a qualidade do ar como “muito ruim” e “péssimo”.

As medições das partículas suspensas no ar variam consideravelmente entre as cidades, com índices que vão de 121 a 179 microgramas por metro cúbico (µg/m³). Em Porto Velho, os valores registrados ficam entre 121 e 137 µg/m³. Abaixo estão as concentrações em outras localidades:

  • Buritis: 228 µg/m³;
  • Campo Novo de Rondônia: 226 µg/m³;
  • Cacaulândia: 210 µg/m³;
  • Vilhena: 207 µg/m³;
  • Alto Paraíso: 206 µg/m³;
  • São Francisco do Guaporé: 205 µg/m³;
  • Ariquemes: 204 µg/m³;
  • Cacoal: 200 µg/m³;
  • Cabixi: 199 µg/m³;
  • Alvorada D’Oeste: 195 µg/m³;
  • Alta Floresta d’Oeste: 193 µg/m³;
  • Alto Alegre dos Parecis: 193 µg/m³;
  • Ji-Paraná: 193 µg/m³; e
  • Guajará-Mirim: 172 µg/m³.

Além disso, em 2024, foram registradas 970 prisões relacionadas a crimes ambientais no estado.

Classificação do SELVA

De acordo com informações do aplicativo SELVA, a poluição é classificada da seguinte maneira:

  • “Ruim” para índices entre 50 e 75 µg/m³;
  • “Muito ruim” para valores entre 75 e 125 µg/m³; e
  • “Péssimo” para índices de 125 a 160 µg/m³.

Vale ressaltar que diversas cidades de Rondônia ultrapassam a categoria de “péssimo”.

Alerta de saúde nas comunidades indígenas de Rondônia

A qualidade do ar em Rondônia está em níveis alarmantes, com sérios impactos na saúde da população, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades. O secretário de saúde do estado, Jefferson Rocha, destacou que as queimadas intensificam doenças respiratórias na região.

O Comitê de Respostas a Eventos Extremos na Saúde Indígena (CRISE) informou que 44 aldeias no Distrito Sanitário Especial Indígena de Porto Velho (DSEI/PVH) são as mais afetadas.

Atualmente, 3.431 indígenas enfrentam a falta de acesso à água potável e estão em situação de insegurança alimentar.

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