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Indígenas em crise: Rondônia intensifica ações diante de emergências climáticas

O governo estadual de Rondônia está implementando ações emergenciais aos indígenas em crise. Foto: Igor Evangelista/MS Secom - Governo de Rondônia

O governo estadual de Rondônia está implementando ações emergenciais aos indígenas em crise. Foto: Igor Evangelista/MS Secom - Governo de Rondônia

O governo estadual de Rondônia está implementando ações emergenciais aos indígenas em crise para mitigar os impactos da crise hídrica e das queimadas.

As iniciativas estão sendo conduzidas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Assim, em parceria com o Ministério da Saúde, realizou visitas técnicas às comunidades indígenas de Vilhena e Guajará-Mirim.

Essas ações, por sua vez, fazem parte do plano da Equipe Técnica da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde.

Além disso, conta com a colaboração da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), do Ministério da Saúde e do governo de Rondônia.

O objetivo é garantir que as comunidades, afetadas pela estiagem e pelas queimadas, recebam o suporte necessário durante essa crise.

Visita à comunidade Iquê em Vilhena

Na última quarta-feira (25), a equipe técnica visitou a comunidade indígena Iquê, situada no polo-base de Vilhena, que abriga cerca de 54 habitantes.

Além da crise hídrica, a comunidade enfrenta, igualmente, a densa fumaça, prejudicando a visibilidade e a qualidade de vida dos moradores.

Durante a visita, foram, portanto, identificadas necessidades emergenciais, e o cacique Tonhão ressaltou a união da comunidade para enfrentar esses desafios.

Portanto, a Sesau estabeleceu uma linha de cuidados específica para a população indígena, priorizando o abastecimento de medicamentos essenciais.

O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, destacou que o difícil acesso à região agrava, ademais, a escassez de recursos.

“Comprometemo-nos a atender à demanda por medicamentos, especialmente os de especialidade básica, que são vitais para o atendimento primário de saúde dessas comunidades”, afirmou.

Atendimentos em Guajará-Mirim

Ainda na quarta-feira (25), a equipe técnica visitou, portanto, a aldeia indígena Poeirinha em Guajará-Mirim. Lá, realizou atendimentos humanitários, incluindo a remoção de um indígena que necessitava de cuidados médicos.

As aldeias enfrentam dificuldades além da crise hídrica, que dificulta o transporte. Agora, o acesso a comunidades como Cristo Reis, Laranjal, Pedreira e São Luiz pode levar, assim, até sete dias, em vez dos dois dias habituais.

Ademais, a Sesau também intensificou as ações no município para garantir o atendimento de saúde às comunidades indígenas e populações isoladas.

Isso prioriza a oferta de medicamentos essenciais e suporte médico na região.

Jefferson Rocha, titular da Sesau, explicou que o governo está estabelecendo, por sua vez, parcerias interinstitucionais para desenvolver um protocolo de atendimento adaptado às necessidades específicas dessa população.

“Estamos atuando de forma integrada para garantir que essas comunidades recebam a assistência necessária, respeitando suas particularidades e promovendo um atendimento digno e humanizado”, enfatizou.

Resposta à crise hídrica e incêndios florestais

Por fim, frente aos incêndios florestais e à escassez de água nas comunidades indígenas em crise mais distantes, o governo de Rondônia busca estratégias e parcerias com a Força Nacional do SUS para monitorar a situação e elaborar ações imediatas.

Essas medidas visam enfrentar os desafios impostos pelos eventos climáticos.

Segundo o secretário da Sesau, o objetivo é mitigar, assim, os impactos causados por ações criminosas e eventos climáticos que afetam todo o estado. “A equipe técnica está respondendo imediatamente a todas as necessidades dessas comunidades”, concluiu.

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