Nesta semana, Porto Velho enfrentou o aumento do preço da gasolina, que atingiu R$ 7,28 por litro nos postos da capital.
Esse aumento expressivo tem como motivo a crise hídrica que afeta a região, dificultando o transporte de combustíveis e pressionando os preços.
A situação, já agravada pela inflação, tornou o custo do combustível ainda mais pesado para a população.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina em Rondônia, no período de 6 a 12 de outubro, foi de R$ 6,88, colocando o estado entre os mais caros do Brasil.
Contudo, o Acre lidera o ranking com um preço médio de R$ 7,17 por litro, enquanto Rondônia e Amazonas empatam o segundo lugar com R$ 6,88. A Bahia, por sua vez, aparece em terceiro lugar com R$ 6,26.
Crise hídrica afeta preço da gasolina em Porto Velho
Portanto, o principal fator para essa elevação no preço da gasolina na capital é a dificuldade no transporte de combustíveis, provocada pela baixa do rio Madeira.
Com o nível do rio em declínio, o transporte de produtos até as bases de distribuição em Porto Velho foi severamente comprometido.
Como consequência, o fornecimento de combustível se tornou irregular, impactando diretamente os preços nos postos. Essa interrupção no abastecimento é uma das grandes preocupações dos distribuidores e consumidores.
Em resposta às reclamações dos motoristas, um dos postos de Porto Velho divulgou uma nota explicando os problemas enfrentados pela crise hídrica.
O comunicado esclareceu que a seca do rio tem dificultado o abastecimento regular na base de distribuição, o que forçou o aumento dos preços.
“Informamos que estamos enfrentando dificuldades no abastecimento de combustível devido à baixa do rio Madeira, o que impactou o fornecimento na nossa base. Pedimos desculpas pelo transtorno e agradecemos pela compreensão de todos”, afirmou o posto.