Um servidor da segurança pública de Rondônia recebeu apreensão sob suspeita de envolvimento na disseminação de conteúdo de abuso sexual infantil nas redes sociais.

A Polícia Federal realizou o mandato nesta semana e, de acordo com as investigações, o crime foi cometido por meio de seis perfis falsos.

Contudo, as autoridades começaram a investigar o caso após receberem denúncias sobre o uso indevido de imagens íntimas de uma vítima. Por meio das redes sociais, eles estavam compartilhando os objetivos sexuais.

Entenda a investigação

Com isso, as suspeitas levaram a PF a abrir uma operação focada em combater o abuso infantil.

A PF deflagrou a operação, que incluiu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, além de um mandado de prisão contra o servidor suspeito.

Segundo os responsáveis pelo caso, as investigações ainda estão em andamento. Por fim, o objetivo agora é identificar possíveis outros envolvidos e apreender materiais ilícitos relacionados ao crime.

Divulgação de conteúdos sexuais infantis é crime grave

A disseminação de material de abuso sexual infantil se classifica como crime grave no Brasil, conforme o artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Portanto, aqueles que compartilham, armazenam ou divulgam esse tipo de conteúdo podem enfrentar penas de três a seis anos de prisão, além de multa.

Em Rondônia, nos últimos anos, há registros de um aumento no número de denúncias relacionadas a esse crime.

De acordo com o Ministério Público de Rondônia, os casos de abuso sexual infantil estão se tornando uma questão prioritária, com mais de 300 denúncias registradas em 2023.