A Polícia Militar de Rondônia, com o apoio de autoridades bolivianas, prendeu o suspeito de homicídio conhecido como “Lorin” após uma série de investigações.
Para localizar o foragido, as autoridades de Rondônia compartilharam com a polícia boliviana informações detalhadas sobre o paradeiro dele.
Conforme investigações, agentes da Divisão de Prevenção ao Roubo de Veículos (DIPROVE) e da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC) na Bolívia rastrearam e prenderam “Lorin”.
Após a captura, eles o levaram ao Porto Oficial e o entregaram às autoridades brasileiras. Em seguida, o conduziram à Delegacia Regional de Polícia Civil de Guajará-Mirim (RO).
Relembre o caso ‘Lorin’
Dois amigos de longa data, Lucas e Glalderson, estavam em uma conveniência no centro de Porto Velhom, quando, durante a noite de 24 de julho, começaram a discutir.
Testemunhas afirmaram que “Lorin” ameaçou Lucas e chegou a exibir uma arma. Logo em seguida, ele saiu da mesa, mas retornou e disparou contra Lucas, atingindo-o sete vezes. A vítima morreu no local, e o suspeito fugiu logo após o crime.
Em poucos dias, a polícia de Rondônia identificou “Lorin” como o atirador, revelando que ele já possuía antecedentes criminais por porte ilegal de armas e homicídio.
No dia 26 de julho, ele se apresentou à Delegacia de Homicídios acompanhado de um advogado, afirmando que “teria matado para não morrer”.
Um amigo suspeito de auxiliar no crime também prestou depoimento na ocasião, mas ambos foram liberados após serem ouvidos.
Logo depois, a Justiça emitiu um mandado de prisão para Loirinho, que, desde então, continuava foragido.
Mesmo em fuga, Loirinho permaneceu ativo nas redes sociais, publicando mensagens motivacionais até que a polícia, em ação conjunta com as autoridades bolivianas, conseguiu finalmente capturá-lo.