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Pescadores de 22 municípios de Rondônia terão auxílio emergencial do governo

Pescadores de 22 municípios de Rondônia terão auxílio emergencial do governo

Pescadores de 22 municípios de Rondônia terão auxílio emergencial do governo. Foto - Arquivo/ Agência Brasil

O presidente Lula assinou um auxílio emergencial de dois salários mínimos que vão beneficiar pescadores de 22 municípios de Rondônia.

O benefício é assegurado por meio de uma segunda Medida Provisória (MP), publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira (29).

O benefício é oferecido em razão da seca histórica da Amazônia, que afetou o nível dos rios que cortam os estados da Região Norte.

A assinatura contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Auxílio pescadores

A primeira MP, que instituiu o Auxílio Extraordinário para pescadores profissionais artesanais beneficiários do Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, cadastrados em municípios da Região Norte, foi publicada em outubro deste ano.

Com a publicação da primeira medida, o Governo Federal conseguiu assegurar o benefício para cerca de cem mil pescadores prejudicados pela seca,

O Ministério da Pesca e Aquicultura recebeu um ofício com a lista dos municípios afetados. Do total de 112 cidades, 22 são no Acre, 48 no Amazonas, 20 no Pará e 22 em Rondônia.

Estão na lista de contemplados os pescadores que vivem em locais com o reconhecimento federal de estado de calamidade pública ou de situação de emergência vigentes devido aos impactos da seca na região.

Seca em Rondônia

A grave estiagem da Amazônia fez com que o rio Madeira batesse recordes de mínimas históricas.

De acordo com Serviço Geológico do Brasil (SGB), em setembro, o nível do rio chegou a 96 centímetros, o menor desde o início do monitoramento em 1967.

Em outubro, ainda atingiu seu ponto mais crítico, marcando apenas 19 centímetros.

Com aproximada 1,5 mil quilômetros de extensão em água doce, o rio Madeira é considerado um dos maiores do mundo. Ele também é o mais longe e importante afluente do rio Amazonas.

Essa situação crítica impacta diretamente o transporte de cargas em Porto Velho, com o principal porto da capital registrando uma queda de 60% no escoamento de produtos como milho, soja e fertilizantes.

Os ribeirinhas que tiram o sustento dos rios também são impactados.

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