A Universidade Federal de Roraima (UFRR) recebe nessa quinta-feira, 24, uma Roda de Conversa sobre os impactos da Hidrelétrica do Bem Querer (UHE) e as alternativas energéticas.
A ação é organizada pela Frente em Defesa do Rio Branco em parceria com a UFRR.
O evento inicia às 18h30, no Auditório Alexandre Borges, campus Paricarana.
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O objetivo da atividade é estimular as discussões na comunidade universitária sobre os impactos da construção da Hidrelétrica do Bem Querer.
E também divulgar informações sobre o licenciamento, aspectos técnicos do projeto e os riscos de inundação dos sítios arqueológicos.
Assim como em terras indígenas, áreas urbanas, praias e segmentos econômicos.
Participações no evento da UFRR
Irão participar da rodada de conversas quatro expositores, Bruno Campos Souza e Tainara Ximenes Castelo Branco, ambos membros da Frente em Defesa do Rio Branco.
O professor doutor Vladmir de Souza, pesquisador que representa a Universidade Federal de Roraima no evento.
E também a Presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRR e acadêmica da instituição, Letícia Barbosa.
Além de um representante do Conselho Indígena de Roraima, que ainda terá o nome confirmado.
Importância do debate
O integrante da Frente em Defesa do Rio Branco e um dos organizadores do evento, professor Carlos Alberto de Sousa Cardoso, reforçou a relevância do rio para a sociedade roraimense.
“O rio Branco é o principal curso hídrico do nosso estado. Além de sua relevância intrínseca, ele ocupa um lugar significativo no imaginário da sociedade, pois é um rio de extrema importância, visto que muitos pescadores dependem da pesca no rio Branco”, enfatizou o professor.
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Sobre a Frente em Defesa do Rio Branco
Criado em 2012, o Grupo Frente em Defesa do Rio Branco é um coletivo, cujo objetivo consiste na congregação de indivíduos interessados na proteção do nosso principal curso hídrico.
Contra empreendimentos como o Projeto de Construção da UHE de Bem Querer, bem como contra a contaminação por mercúrio e agrotóxicos.
O foco principal reside em compreender o estágio atual do licenciamento da hidrelétrica.
Assim como explorar alternativas energéticas e elaborar estratégias de atuação, especialmente no que tange à comunicação.
O objetivo é interromper esse processo que afetará vários munícipios de Roraima, além da capital Boa Vista.